São Paulo ultrapassa mil casos de Mpox em 2025 e registra primeira infecção pela nova cepa Clado 1b

Estado concentra mais de 70% dos casos da doença no Brasil e autoridades reforçam medidas de vigilância

O estado de São Paulo segue como epicentro da Mpox (antiga varíola dos macacos) no Brasil em 2025. De acordo com o Ministério da Saúde, já são 1.114 casos confirmados da doença até o início de maio, o maior número entre todas as unidades federativas. A maioria dos infectados é formada por homens entre 30 e 39 anos, perfil predominante da atual onda de transmissão.

Além disso, o estado registrou o primeiro caso no Brasil da nova cepa Clado 1b, considerada mais agressiva e de maior potencial de disseminação. A paciente, uma mulher de 29 anos da região metropolitana, teria contraído o vírus após contato com um familiar vindo da República Democrática do Congo. Apesar do alerta, não houve registro de novos casos relacionados a esse contato até o momento.

Prevenção e monitoramento

A Secretaria Estadual de Saúde afirma que a situação está sob controle, com atendimento ambulatorial para a maioria dos casos e monitoramento ativo de possíveis contatos. Campanhas de conscientização estão sendo reforçadas, com foco nas seguintes medidas:

  • Isolamento imediato de casos suspeitos;
  • Higienização frequente das mãos;
  • Uso de máscara em locais com risco de contaminação;
  • Evitar contato direto com pessoas com lesões de pele ou sintomas característicos da Mpox.

Apesar do número expressivo de casos, não há registros de óbitos no estado em 2025, e a rede hospitalar segue operando normalmente.

Brasil soma 373 casos este ano

Em nível nacional, o Brasil já acumula 373 casos confirmados de Mpox em 2025, com 16 mortes — sendo duas no estado do Pará. O Sudeste concentra 72% das infecções, reforçando a importância de ações regionais para contenção do vírus.

A chegada da nova cepa ao país reacende o alerta para possíveis mutações do vírus e amplia a necessidade de vigilância em portos e aeroportos. A população deve permanecer atenta aos sintomas e buscar atendimento médico ao menor sinal de lesões cutâneas, febre ou mal-estar.

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