O estado do Rio de Janeiro confirmou, até o início de maio de 2025, um total de 352 casos de Mpox, tornando-se o segundo estado com maior número de infecções do país, atrás apenas de São Paulo. Os dados são do Ministério da Saúde, que acompanha a evolução da doença causada pelo vírus monkeypox em território nacional.
A maior parte dos casos foi registrada na capital fluminense e na Baixada, onde a circulação comunitária do vírus foi identificada. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ) considera o cenário como estável, mas com necessidade contínua de vigilância, sobretudo após a chegada da nova cepa Clado 1b no estado vizinho, São Paulo.
Estado em alerta com possível avanço da nova cepa
Embora nenhum caso da variante Clado 1b tenha sido detectado no Rio, a SES-RJ reforçou a triagem de casos suspeitos e a orientação às unidades básicas de saúde, pronto-socorros e hospitais. Profissionais de saúde estão sendo capacitados para reconhecer sintomas precoces e aplicar os protocolos de isolamento.
Perfil dos infectados
Assim como nos demais estados, a maioria dos infectados é composta por homens entre 30 e 39 anos, com histórico de contato direto com pessoas sintomáticas. Todos os casos confirmados até agora apresentam quadro clínico leve, tratados de forma ambulatorial.
Não há registro de mortes por Mpox no Rio de Janeiro em 2025.
Medidas de Prevenção:
- Evitar contato com lesões de pele ou secreções de pessoas doentes;
- Usar máscara em ambientes fechados ou com aglomeração;
- Higienizar mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel;
- Isolamento imediato de casos suspeitos até a cicatrização completa das lesões.
Situação nacional
Em 2025, o Brasil já acumula 373 casos de Mpox confirmados e 16 mortes, sendo a maioria registrada nas regiões Sudeste e Norte. O Rio de Janeiro representa cerca de 30% dos casos do Sudeste, o epicentro atual da doença no país.
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