O Paraná confirmou em 2025 um total de 7 casos de Mpox, doença viral anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Os dados foram atualizados pelo Ministério da Saúde e reforçam a necessidade de atenção mesmo em estados com baixa incidência, como é o caso da Região Sul.
Os casos paranaenses se concentram nas cidades de Curitiba, Londrina e Maringá, e até o momento não houve registro de óbitos no estado. A Secretaria Estadual de Saúde (SESA-PR) está acompanhando os casos e orientando os municípios quanto à detecção precoce e o manejo clínico dos infectados.
Casos leves e transmissão local
Segundo a SESA, todos os pacientes apresentaram sintomas leves, como febre, dor no corpo e lesões cutâneas. A transmissão em todos os casos foi considerada comunitária, ou seja, sem histórico recente de viagens internacionais ou contato direto com pessoas que estiveram em áreas de risco.
As autoridades também descartaram até agora a presença da cepa Clado 1b, detectada recentemente no estado de São Paulo e que é considerada mais agressiva. No entanto, o governo do Paraná reforçou medidas de vigilância epidemiológica e capacitação das equipes de saúde.
Medidas orientadas:
- Monitoramento de pacientes com sintomas compatíveis;
- Isolamento dos casos suspeitos e confirmados;
- Notificação imediata às secretarias municipais de saúde;
- Informações à população sobre prevenção e sintomas da Mpox.
Situação nacional
Em todo o Brasil, a Mpox já contabiliza 373 casos confirmados e 16 mortes em 2025. O Sudeste lidera em número de casos, seguido pelas regiões Norte e Centro-Oeste. O Paraná, mesmo com números baixos, segue entre os estados com presença confirmada do vírus.
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