O preço dos combustíveis deve subir a partir de quinta-feira (1º de fevereiro) com o reajuste do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O imposto cobrado sobre a gasolina vai aumentar R$ 0,15 por litro, passando de R$ 1,22 para R$ 1,37. Com isso, o preço final da gasolina pode chegar a R$ 5,71. O valor médio atual é de R$ 5,56 segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O óleo diesel também deve subir, com aumento de R$ 0,12 por litro, passando de R$ 4,83 para R$ 5,95. Já o Diesel S10 deve ultrapassar a marca de R$ 6 por litro, com reajuste de R$ 0,13 por litro, passando de R$ 5,87 para R$ 6,00.
O gás de cozinha (GLP) deve ter uma alta de 2% em relação ao preço médio de compra, de R$ 100,98. Com aumento de R$ 0,16 por quilo, o botijão de 13kg deve chegar a R$ 103,06.
Essa é a primeira alta do ICMS, de competência estadual, desde 2022, quando o governo do então presidente Jair Bolsonaro fixou a cobrança do ICMS por meio de uma alíquota única nacional. A decisão também congelou as alíquotas por um ano. Em outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que prevê R$ 27 bilhões para compensar estados e municípios pela perda de arrecadação resultante da redução do ICMS.
O aumento do preço dos combustíveis é uma preocupação para os consumidores, que já estão sentindo o impacto da inflação. O aumento do preço dos combustíveis pode levar a um aumento de preços em outros produtos e serviços, já que o transporte é um custo importante para a produção e distribuição de bens e serviços.
O governo federal tem tomado medidas para tentar reduzir o preço dos combustíveis, como a redução da alíquota do ICMS e a compensação aos estados e municípios pela perda de arrecadação. No entanto, essas medidas ainda não foram suficientes para conter o aumento dos preços.