O Brasil contabiliza 373 casos confirmados de Mpox (antiga varíola dos macacos) até o início de maio de 2025, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos casos afeta homens entre 30 e 39 anos, representando 92% das infecções. O país também registra 16 mortes relacionadas à doença neste ano.
No Pará, foram confirmados 19 casos e duas mortes até abril. As autoridades estaduais afirmam que não há surto no estado, mas a situação exige atenção, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há aumento de casos.
O primeiro caso de 2025 foi registrado em Lajeado (RS) em fevereiro, seguido por casos em Porto Alegre e Pelotas. Em São Paulo, foi confirmado o primeiro caso da variante Clado 1b, mais letal, com taxa de mortalidade de até 10%. Essa cepa já foi detectada em 13 países fora da África.
Transmissão e sintomas
A Mpox é transmitida por contato direto com lesões de pele, secreções respiratórias ou objetos contaminados. Os sintomas incluem febre, dores no corpo, linfonodos inchados e erupções cutâneas. O período de incubação varia de 3 a 16 dias.
Medidas de prevenção
O Ministério da Saúde recomenda isolamento de casos suspeitos, rastreamento de contatos e uso de equipamentos de proteção individual por profissionais de saúde. A população deve manter higiene adequada e evitar contato com pessoas infectadas.
Situação em Parauapebas e Canaã dos Carajás
Até o momento, não há registros de casos confirmados de Mpox em Parauapebas e Canaã dos Carajás. As autoridades locais devem permanecer vigilantes e seguir as orientações do Ministério da Saúde para prevenção e controle da doença.
Conclusão
O cenário atual da Mpox no Brasil exige atenção contínua das autoridades de saúde e da população. Medidas de prevenção e controle são essenciais para evitar a propagação da doença, especialmente diante da circulação de variantes mais letais.
