Na contramão da crise econômica que vive o País, o setor da Construção Civil em Xinguara registrou alta na geração de empregos com carteira assinada, aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). Neste ano, o resultado foi positivo na geração de empregos formais, indica o estudo baseado no comparativo entre admitidos e desligados.
O balanço do Dieese efetuado mostra que em julho de 2017 foram feitas no município de Xinguara 48 admissões contra 22 desligamentos, gerando um saldo positivo de 26 postos de trabalhos no setor formal da economia. Ainda de acordo com o Dieese-PA, no período de janeiro a agosto deste ano foram feitas em Xinguara 269 admissões contra 88 desligamentos, gerando um saldo positivo de 181 postos de trabalho.
Na cidade as construções estão por todos os lados, com grandes obras (Unifesspa, Escola Tecnológica, Atacadão Macre) e muitas construções de empreendimentos menores e residenciais. Segundo informações dos moradores, devido à grande demanda é difícil até mesmo encontrar mão de obra.
Francisco Dilsomar pedreiro em Xinguara
Francisco Dilsomar trabalha como pedreiro em Xinguara há 18 anos ele conta que não falta serviço, para atender a demanda tem trabalhado até nos fins de semana. “A procura está grande tem clientes que estão aguardando eu concluir um serviço para começar a obra deles. Por isso, que eu tenho trabalhado até aos domingos” afirmou.
O estudo sobre empregos formais no Estado do Pará foi elaborado e analisado pelo Dieese-Pa com base em informações oficiais do Ministério do Trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
As análises mostram ainda que no balanço envolvendo o setor da construção civil nos sete estados da região norte, no mês de agosto de 2017 a maioria apresentou saldos negativos de empregos formais. O destaque maior fica para o Estado do Pará, com a perda de 1.012 postos de trabalhos; seguido do Amapá, com a perda de 205 empregos; Tocantins, com a perda de 160 postos de trabalhos e do Amazonas, com a perda de 77 postos de trabalhos.
Também no mês de agosto, o destaque positivo ficou por conta do Estado de Roraima, com a geração de 156 postos de trabalhos, seguido de Rondônia, com a geração de 116 postos de trabalhos e do Acre, com a geração de 98 postos.
