Filho de Jatene é preso na Operação Timóteo por receber R$750 mil ilicitamente

A Polícia Federal desarticulou um suposto esquema de corrupção na cobrança de royalties na exploração de minérios. 16 pessoas foram presas. O esquema, comandado por um diretor do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), em Brasília, movimentou R$ 66 milhões nos últimos oito anos, de acordo com a investigação.

Os escritórios e a empresa fechavam contratos fraudulentos com as prefeituras e acionavam o DNPM para direcionar e intensificar a fiscalização sobre algumas mineradoras para tentar aumentar o pagamento de royalties.

Os royalties liberados pelo DNPM iam para os municípios, mas 20% ficava com o grupo criminoso e era dividido entre o diretor, políticos, funcionários das prefeituras e os advogados.

Os investigadores apontaram que 11 municípios, de quatro estados, participaram do esquema. Só no Pará foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva. Um dos presos, Alberto (Beto) da Lima Silva Jatene, é advogado e filho do governador Simão Jatene. Ele teria recebido R$ 750 mil. A defesa de Alberto Jatene negou todas as acusações.

A Polícia esteve na cada de Beto Jatene na manhã de hoje, porém ele não foi encontrado, tendo se entregado na sede da Polícia Federal no final da tarde  de hoje (16).

Em nota, o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) informou que prestou toda a assistência à Polícia Federal para o cumprimento do mandado de busca e apreensão. O DNPM informou também que ainda está tomando conhecimento do teor das investigações para adotar as providências administrativas.

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