Há 11km de Belo Monte, mina de ouro da Belo Sun causa polêmicas

Serão mais de R$ 60 milhões somente em royalties de mineração em 12 anos, ou seja, R$ 5 milhões ao ano. O projeto apresenta a previsão de 2.100 empregos diretos em fase de implantação e 526 na fase de operação.

O governo do Pará liberou nesta quinta-feira, 2, a licença de instalação do projeto Volta Grande, que prevê a extração de ouro ao lado da barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no município de Senador José Porfírio, no Rio Xingu. A decisão ignorou sumariamente um parecer técnico da Fundação Nacional do Índio (Funai), que reprovava informações sobre estudos atrelados aos impactos às terras indígenas da região, além de ações movidas pelo Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.

Veja a reportagem abaixo, produzida pelo Fantástico, da TV Globo, onde são expostos todos os pontos de conflitos e os perigos recorrentes do projeto.

Um uma petição, criada no Avaaz (https://secure.avaaz.org/po/petition/Belo_Sun_Nao/), um site de campanhas onlines já foram registradas mais de 110.000 assinaturas contra o projeto, o número continua crescendo. A mina será aberta a 10 km de duas terras indígenas e próxima a uma área de índios isolados o que causa grande debates entre ambientalistas que já levantam a causa contra o projeto da Hidrelétrica de Belo Monte.

O vídeo abaixo mostra mais uma manifestação, com dados, que vão de frente com o projeto e os impactos previsíveis que irá causar, assista:

O projeto Volta Grande tem previsão para vida útil de 12 anos, onde, ao fina, a empresa continuará monitorando o local por mais oito anos.

Equipe de Redação do Portal Canaã

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