Clima no Brasil foi de extremos, em 2016

O fenômeno La Niña, que provoca o resfriamento das águas do Pacífico, e uma alta subtropical do Atlântico Sul, que trouxe calor, deram o tom do clima.

Dois mil e dezesseis foi um ano de extremos, no Brasil. Inclusive no clima. O menino levado do tempo, o El Niño, deu o tom no começo de 2016. Por causa do fenômeno, o semiárido nordestino ficou mais seco ainda. Sobrou secura também para áreas da Região Norte e do Espírito Santo.
No Sul, o Niño deixou pegadas molhadas. Chuvas torrenciais causaram problemas na região. Em abril, um tornado feriu pessoas, destelhou casas e atingiu o sítio arqueológico de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.
Mas a chuva teve seu lado bom em São Paulo, El Niño aumentou as pancadas intensas e ajudou a aumentar o nível do Sistema Cantareira.
Em abril, a quentura acima do normal no Sul e no Sudeste foi outra travessura do menino levado que começou a sair de cena no outono, deixando o caminho livre para chegada de frentes frias poderosíssimas que fizeram a temperatura descer a ladeira no Centro-Sul do país.
E 2016 teve a volta do inverno com cara de inverno. Em parte do Sudeste e do Sul geou e chegou a nevar em pontos de Santa Catarina.

E quem esperava dias secos na Olímpiada do Rio, como é comum em agosto, encontrou o tempo bastante instável.

Instabilidade também no mar. Foi um ano de muitas ressacas, como a do Rio, em abril, e a de Santos, em outubro. Era fim da primavera e os ares eram invernosos em parte do país. Já era novembro quando voltou a fazer frio.

E foi justamente em novembro que a Agência Americana de Administração Ocêanica e Atmosférica, a NOAA, anunciou a chegada do fenômeno La Ninã, que diferentemente do Niño, provoca o resfriamento das águas superficiais do Pacífico.
Mas assim como o menino danado, a levada Nina também bagunça com o clima em várias partes do planeta. No Brasil, uma das características da menina levada é deixar as temperaturas mais baixas no Sul e no Sudeste.
Porém, como a atmosfera tem lá seus caprichos, neste finalzinho de 2016 um sistema chamado de alta subtropical do Atlântico Sul chegou chegando e levou as temperaturas às alturas em parte do Sul e do Sudeste.

Tem sido um suplício pra muita gente. E um paraíso para quem está na praia. Esta semana termina com o espetáculo das sardinhas, nadando em águas quentinhas no Rio de Janeiro.
E neste fim de ano, em novembro, uma outra imagem que nignuém vai esquecer. A Superlua que iluminou o céu em Salvador.

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