Juventude e o futuro Estado do Carajás

Por: Aline Alves

O ano de 2011 ficou marcado em todo o Estado do Pará, foi o ano da realização do Plebiscito em consulta ao desejo de emancipação do estado de Carajás e Tapajós, no entanto, não apenas a área diretamente interessada foi ouvida, mas sim todo o estado.

Mas com tudo isso, as partes interessadas em serem emancipadas foram vitoriosas, pois a grande maioria disse sim ao projeto. O dever de casa foi cumprido. Ruim e vergonhoso seria se as regiões interessadas não demonstrassem apoio ao projeto dos novos estados.

Aquele ano foi marcado também pelo encontro de gerações em busca de um objetivo. Todos interessados por novos dias para as regiões, principalmente pela busca do crescimento econômico. Fomos tocados pela esperança das coisas boas que se vem com um novo Estado, por uma região que pudéssemos nos identificar e nos sentir pertencentes dali. Fomos sensibilizados a tornar essa luta, à nossa luta. Tínhamos e temos convicção da grandeza que somos e que ainda podemos ser, e mais ainda, sabemos dos resultados que podemos ter advindos dessa grandeza. Grandeza em pessoas, em sonhos, em economia, em cultura, principalmente grandeza em receber o Brasil em nossa região.

O sonho e a convicção são atuais, e isso é demonstrado pela retomada das discussões, inclusive com proposta de reordenamento geográfico tanto para o Carajás como para o Tapajós, isso baseado nos questionamentos feitos inclusive na época do plebiscito pela Região Metropolitana de Belém.

Por tanto, o chamado está lançado. O nosso sonho precisa ser concretizado, o Brasil precisa discutir sobre um novo reordenamento geográfico. Não se trata de uma simples utopia, mas sim de projetos que têm viabilidades socioeconômicas comprovadas por especialistas.

Nós, os jovens, somos o presente disso tudo e o futuro do estado que queremos. Temos que nos apropriar das discussões, fazer questionamentos e reflexões para que futuramente não tenhamos um Estado em mãos erradas.
Para nós jovens, cabe também a reflexão, Estado de Carajás, Para quem? E Para quê?
A luta é nossa e o Estado também. Nossa força deve ser utilizada não apenas nas ações de grandes massas, mas também como força intelectual dotada da capacidade de construir e de ajudar no comando de uma nova federação brasileira.

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