Ministro Helder anuncia liberação de financiamento para construção da primeira fábrica de suco de laranja do Pará

O Ministério da Integração Nacional anunciou a liberação R$ 16,6 milhões para a instalação da primeira fábrica de suco de laranja do Pará. Os recursos virão do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pela Pasta.

A assinatura do contrato aconteceu neste sábado (4), em Capitão Poço (PA), durante o evento na sede do Polo de Citricultura Paraense.

A empresa Citropar/Zampa investirá R$ 3,2 milhões no projeto como contrapartida. Além do derivado de laranja, a fábrica produzirá também suco de limão. A expectativa é de que as novas instalações gerem 100 empregos diretos na unidade industrial e outros mil no entorno.

Para o empresário e dono da Citropar/Zampa, Júnior Zamperlini, o financiamento chegou em ótima hora. “Este é um sonho que estávamos esperando há muitos anos. Sem dúvida, ter um ministro paraense e que conhece a nossa realidade fez toda a diferença para que o projeto fosse aprovado. A conclusão da fábrica vai garantir um grande avanço para toda esta região”, disse Zamperlini. A empresa possui mais de dois milhão de pés de laranja, limão e tangerina. O empresário acredita que com o  financiamento e capacitação, somada a industrialização do Polo, os citros produzidos no Pará vão ter mais competitividade no mercado.

Segundo o presidente do Banco da Amazônia (Basa), Marivaldo Melo, o projeto já estava sendo debatido pela entidade mas ganhou atenção e andamento com a entrada do ministro de Helder na pasta da Integração Nacional. “O ministro teve o cuidado de criar um grupo de trabalho para discutir e acelerar todos os processos de financiamentos que estavam parados no estado, e com isto, o Banco se emprenhou ainda mais para que hoje pudéssemos começar essa nova era de desenvolvimento”.

Polo da Citricultura Paraense

A fábrica faz parte do Polo da Citricultura Paraense, que engloba, inicialmente, os municípios de Capitão Poço, Garrafão do Norte, Irituia, Nova Esperança do Piriá e Ourém. Segundo a Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), o Polo busca atingir a marca de 200 mil hectares plantados em um prazo de 10 anos, e quando concluído vai gerar mais de 100 mil empregos, entre diretos e indiretos. Nesse cenário, a previsão para a produtividade média é de 25 mil toneladas por ano, o que vai gerar uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão por safra, colocando o Pará em posição de destaque no cenário nacional no cultivo de laranjas.

“O governo do estado recebe este investimento de braços abertos, pois acreditamos que é o agronegócio vindo para o Norte. O financiamento veio em um momento oportuno e nós ficamos muito felizes com isso, na expectativa que essa iniciativa se repita em outros empreendimentos do Pará”, comentou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca, Giovanni Queiroz.

O senador Jader Barbalho, esteve presente no evento e ressaltou em seu discurso que o Pará precisa de projetos como este, capazes de proporcionar mais desenvolvimento efetivo. “Estou muito feliz de poder participar deste momento e ser testemunha da recuperação de um projeto que é fundamental para o desenvolvimento desta região, do estado do Pará e contribuindo para o Brasil”, afirmou o senador.

“É uma grande hora ver este sonho se tornar realidade. Esta região precisava deste financiamento. Todos os envolvimentos estão de parabéns”, disse o empresário Lutfala Bitar.

“O Fundo Constitucional do Norte é um instrumento importante para ampliar a oferta de atividades econômicas que gerem emprego e renda. Nosso papel no Ministério da Integração é o de garantir que os recursos do Fundo possam chegar de maneira fácil, absolutamente acessível, àqueles empreendedores que desejam investir”, afirmou o ministro Helder Barbalho.

FNO

Em 2016 foram investidos R$ 2,3 bilhões no setor produtivo da região Norte, a partir de mais de 19 mil empréstimos deste fundo. Desse total, quase R$ 643 milhões beneficiaram empreendedores do Pará.

O FNO dispõe, para o ano de 2017, de R$ 4,6 bilhões para financiar projetos nos sete estados da região Norte, um acréscimo de 36,1% em relação ao orçamento de 2016. No caso do Pará, estão previstos R$ 1,4 bilhão, o que representa um aumento de 40,6% em comparação com o último ano.

 

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