Cachorro que late não morde!

Ameaça vela com propósito de intimidação é coisa do passando e quem prega democracia e participação popular para solução das grandes questões sociais e mazelas do município não pode fugir as responsabilidades e críticas.

Sendo assim a maneira como lidamos com as críticas que recebemos diz muito sobre como somos e agimos .

Não para quem nos observa através da crítica, mas para nós mesmos e os outros

Se nos incomodamos profundamente com uma crítica, se sentimos raiva e desconforto é porque talvez, em nosso íntimo, concordemos com a crítica, mas não gostamos de admitir e usamos de truculência para coibi – lá

Quem está plenamente seguro de suas habilidades, potencialidades, personalidade, aparência e escolhas, ou seja, quem está com a consciência tranquila não costuma se abalar ao ouvir algo que não seja compatível com o que pensa de si mesmo e com o que faz. Simplesmente ignora o que ouviu, não sente necessidade nem de argumentar e muito menos medo da truculência.

Não sente necessidade de se explicar.

E em alguns casos ou na maooria dos casos, até ri.

Ao passo que quem se incomoda com a crítica que recebe e tende a discutir, brigar,usar de meio truculentos , argumentar, chorar, pensar obsessivamente no que ouviu e reproduzir a conversa para outros amigos – buscando apoio em sua causa! – demonstra temer que a crítica tenha algum fundamento.

Aprendemos com o senso comum que existem críticas construtivas e críticas negativas.

A diferença está na maneira de falar, no jeito de dizer, na abordagem e na capacidade de sentir empatia.

Se somos cuidadosos e elegantes com nossas palavras em todos os momentos de nossas vidas, se demonstramos empatia com o problema do outro, saberemos criticar com carinho. Mas se formos afeitos à violência, à deselegância, à total falta de empatia, o que teremos para oferecer será violência verbal.

É preciso, sim, passar uma peneira em tudo o que ouvimos a nosso respeito, ao nosso estilo de vida, às nossas escolhas.

Mas é preciso, também, saber ouvir o que (aparentemente) não nos convém – inclusive para ter a certeza se não nos convém mesmo ou não.

Os cães ladram e a caravana passa, certo? Certíssimo! Mas para a caravana passar ela precisa estar com as carroças em dia, rodas fortes, e ter um bom condutor de cavalos segurando as rédeas: você. Portanto, para não se abalar com possíveis latidos é bom mandar a carroça emocional para a revisão e ajustar as rodas da autoestima antes de colocar o pé na estrada.

Vamos em frente !

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