No finado mês de outubro a Polícia efetuou a prisão de 21 elementos que praticavam desvios na cidade e na zona rural. Desse total 8 desviavam galinhas do quintal dos outros. Um deles foi pego no flagrante, no momento em que estava saltando o muro do quintal de dona Joana da Silva dos Montes. Não vamos publicar aqui o endereço para segurança da dona.
Já, entre os presos, 10 deles praticavam o desvio de motos e os outros se dedicavam à prática de desviar celulares pela cidade afora, quase sempre armados com revólveres e pistolas. EM TEMPO: nos órgãos públicos, prefeitura, secretarias municipais, etc. o GAECO não flagrou nenhum elemento desviando.
O meliante que foi pego quando pulava o muro com a penosa segura pelo pescoço levou um susto e caiu, motivo pelo qual o valente soldado que apanhou o mesmo em cometimento de tão grave ilícito transportou o sacripanta para o hospital municipal, com a perna quebrada. O elemento foi relacionado para ser atendido e possivelmente operado dentro de 180 dias.
Acidente: muitos acidentes aconteceram, mas felizmente nenhum com moto-táxi-lotação. Um cidadão embriagado não conseguiu fazer uma curva e seguiu reto, derrubando a parede de uma residência e empurrando sofá, mesa, cadeiras e até a geladeira de dona Maria lá pra perto do fogão, na cozinha. O fogão escapou ileso.
No mesmo fatídico em que, por sorte, ninguém, morreu, a caminhonete atropelou cinco cavalos que curtiam um passeio pelas ruas, e uma jiboia, que quando foi aberta, de dentro dela foi tirado um sem-terra que estava dormindo e esperando o dia de sair para fechar de novo a rodovia. Estava enrolado na bandeira do MST.
Reclamação: saindo de dentro da boleia do carro o indigitado elemento sacudiu a poeira, xingou meia dúzia de palavrões e gritou: – esse prefeito já tá deixando construir casa até no meio da rua. E dito isto ele caiu duro no chão, arrotou alto, levantou-se de novo e escafedeu-se. Dizem que foi visto em um boteco bebendo uma para passar o susto.
E outro evento foi a prisão que efetuou de madrugada o valente soldado Sinfrônio Mendes, levando para o xadrez uma Floreslinda que fazia escândalo com uma faca na mão perto da feira do Rio Verde. Trancafiada até o dia seguinte por atentado violento ao pudor, foi solta no dia seguinte pelo competente advogado.
Solta por que, segundo relatava o soldado para o lavramento do auto de prisão, nesse momento foi trazido à presença do delegado o Antônio. Que perguntado o soldado respondeu por que havia prendido a mesma. Mas a mesma já não era a mesma, nem se chamava Floreslinda, por que de dia o mesmo era a mesma, que não era o mesmo por que a mesma não pode ser o mesmo e chamava-se Totõe.
E como o interrogatório acontecia de dia o mesmo não tinha nada com isto e foi colocado em liberdade, conforme bem defendeu o causídico, especialista em Direitos Humanos. Que ainda ameaçou o valente soldado e o valoroso delegado de meter-lhes um processo nos costados se continuassem insistindo em falar que seu cliente Totõe era um gay chegado a viadagens.
Fora isto, no mês, foram poucas as mortes matadas, coisa de só uma dúzia, com destaque para o GCM que matou a namorada por que ela não queria fazem com ele o enem, e o outro que guardou seis caroços de chumbo em um elemento que estava no bilim-bilim, já com um pé na cova, a alma já perdida mesmo, e ainda ocupando leito no hospital Municipal.
Para terminar este repórter policial pede a todos os leitores que marquem com uma curtida a minha matéria, por que se não tiver muitas curtidas meu patrão vai me colocar na rua da amargura, nesta terra das oportunidades.