Projeto transforma material descartado em aula de miniatletismo em escolas públicas de Canaã

Garrafas pet, rolos de papel laminado, cabos de vassoura, pneus velhos, papelão, durex e tinta colorida. É com este material, que um projeto vem incentivando o Miniatletismo nas escolas públicas. Desta vez, foi o município de Canaã dos Carajás que entrou na pista. O resultado foi a diversão garantida da criançada, o despertar para esta modalidade esportiva e o aprendizado para professores de novas formas para prática da educação física nas escolas de forma ainda mais inclusiva.

Por meio do projeto de Miniatletismo, o material que antes iria para o lixo é transformado em pistas de corrida de obstáculos, salto à distância, arremesso de peso, arremesso de dardo e salto com vara. A iniciativa é da Federação Internacional de Atletismo Amador (IAAF), com sede na Suíça e da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) e vem sendo aplicado nas escolas por meio da parceria entre Vale – por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, Fundação Vale e o Instituto para o Desenvolvimento do Esporte e da Cultura (IDEC).

Segundo o Coordenador do Projeto pelo IDEC, Ronaldo Dias, um dos grandes resultados é a inclusão social. “O atletismo é uma modalidade totalmente inclusiva, porque todos os biotipos são contemplados com o atletismo, desde o mais alto, o mais baixo, mais magro ou com sobrepeso. Além de permitir aos professores o conhecimento sobre como transformar material reciclado em material pedagógico de qualidade e seguro, de fácil acesso e com custo praticamente zero”, conta Ronaldo.

“É muito importante este tipo de formação, a gente agrega mais conhecimento para nossa vida profissional, temos a possibilidade de aplicar na escola, fazer uma aula diferente e fazer a criança ter uma capacidade motora ainda maior que nas aulas convencionais”, afirma o professor Luziano Barbosa. Mais de 250 crianças participaram das ações em quatro escolas do município. Entre elas, a pequena Paola Gomes, de 7 anos. “Achei muito boa, bonita, estou adorando fazer essas atividades”.

Para Aline Torre, da área de Esportes da Fundação Vale, “a ideia é trabalhar o esporte como forma de inclusão social de crianças e adolescentes e de incentivo à formação cidadã”, diz. Oprojeto foi destinado aos profissionais de Educação Física que atuam nos municípios e a instituições sociais que desenvolvem iniciativas de esporte com crianças e jovens. As atividades são adaptadas ao desenvolvimento motor de crianças e adolescentes com idades entre 7 e 12 anos.

 

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