Prefeitura de Canaã gasta mais com combate a incêndios do que com incentivo a geração de emprego e renda

Quem merece mais investimentos: o combate a incêndios ou a geração de emprego e renda? Dois convênios apontam que a Prefeitura de Canaã gasta mais com combate a incêndios do que com incentivo a geração de emprego e renda.

Em setembro deste ano a prefeitura de Canaã dos Carajás fechou uma parceria em busca de combater os focos de incêndio. Segundo informações da prefeitura o convênio foi valor de R$ 120 mil com duração de seis meses. Na manhã da última terça-feira (18), a Prefeitura de Canaã firmou um convênio, com a Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Canaã dos Carajás (ACIACCA), para apoiar a campanha de Natal da associação. O convênio no valor de R$ 50 mil, vai patrocinar as ações de mídia da campanha. O convênio vigora até 31 de dezembro deste ano. Segundo a prefeitura a parceria vai estimular consumo e gerar empregos em dezembro.

O prefeito em exercício Alexandre Pereira comentou sobre a parceria que, pode aumentar as vendas do comércio em até 30%. “Aumentando as vendas, a possibilidade de novas contratações aumentam no município. O Governo quer fazer o possível para que os jovens e representantes das famílias consigam emprego e renda”, afirmou Alexandre.

O comércio pede socorro 

Ao longo do dia, vivenciamos e usamos vários tipos de serviço, sejam eles produtivos (seguro, transações bancárias,  comunicação), de distribuição de bens (comércio, transporte e armazenagem), sociais (educação, saúde e lazer) e pessoais (restaurantes, salão de beleza, hotelaria), entre outros.  Esses setores, que correspondem à venda de produtos e aos serviços comerciais oferecidos à população, são os principais responsáveis pela geração de  emprego e renda. O levantamento do Portal Canaã, com base dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, analisou a geração de emprego do município de Canaã dos Carajás no período de janeiro a agosto deste ano os indicadores são alarmantes. Neste período, o comercio contratou 425 e demitiu 555 trabalhadores ocasionando o fechamento de 130 postos de trabalho. No ano passado, neste mesmo período foram contratados 637 e 548 desligamentos o que ocasionou a criação de 89 postos de trabalho.

Ainda com base no levantamento, as ocupações que mais desligaram aponta na liderança isolada os  vendedores de comércio varejista com 139 desligamentos seguido da função de  operador de caixa com 85 demissões, frentista e repositor de mercadorias quase empatados no número de desligamentos, um com 35 e o outro com 33 desligamentos.

Equipe de Redação do Portal Canaã 

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