Foi na sessão ordinária realizada pela Câmara Municipal de Canaã dos Carajás, em 30 de agosto, que no uso dos seus dez minutos do grande expediente na tribuna, o Vereador Wilson Leite (PDT) fez consideração polêmicas, sobre questões econômicas e sobre o projeto que afeta todos os servidores públicos sobre as descontratações e cortes de benefícios. Declarações que chamaram a atenção do público presente.
O vereador lembrou, também, assim como fez Dionizio (PSC), do “período das vacas gordas” na gestão municipal, alegando que “Em 2016 a prefeitura apresentou um superávit de 58 milhões” e que estaria, hoje, a procura de recursos na casa de leis.
Leia um trecho da fala do vereador
“Nós tivemos no mandato passado, em 2016, eu sempre tenho falado aqui na tribuna acerca de planejamento, um superávit de receita de R$58 milhões nesse município, e como bom planejador, bom gestor, que tem que ser o prefeito, ele deveria ter se preocupado com a queda de receita que haveria de ter este ano, e ter guardado esse dinheiro para não está correndo atrás agora, simplesmente, de R$12 milhões de reais para compor sua receita. E gostaria de ser bem claro, que falta de dinheiro não é. É falta de planejamento! É falta de planejamento! é falta de planejar bem os recursos.” Declara o vereador.
Em se tratando de assunto específicos dos servidores públicos o vereador disse: “Se o governo está com dificuldade, no seu orçamento, de se enquadrar nos 50% que ele tem como obrigação de apresentar na prestação de contas na sua folha de pagamento, ele tem que encontrar outro mecanismo para não tirar 3 milhões ou 4 milhões de circulação do nosso comércio.”
Em se tratando do impacto econômico que vem causar com esse cortes do poder executivo, o vereador declara: “Quando o dinheiro bate na mão do servidor, ele bate lá no comércio, ele aquece nosso comércio.” em seguida “O comerciante já não está aguentando mais o arrocho, ele já está fechando as portas – não é por que quebrou não, é pra não quebrar – se ele continua com a porta aberta, ele quebra.”
O Vereador ainda trata das questões de arrecadação, onde cita o ICMS, que se tira dinheiro do comércio, vai diminuir o imposto.
Redação/Portal Canaã
